A maior beleza de todas, ainda reside no coração mais puro,
na gentileza gratuita, na caridade discreta,
na capacidade de filtrar palavras que possam ferir por ironia.
A maior de todas as belezas, nunca esteve por fora,
sempre esteve por dentro. Dentro de tudo que é sincero,
que é troca sem segundas intenções, dentro do perdão
que não se preocupa se é Deus ou uma pedra quem está observando,
pois se comporta do mesmo jeito com ou sem testemunhas.
A maior beleza de todas está na vontade de compartilhar sem competir.
Na habilidade de expor tudo que há de profundo e eterno
no espaço de tempo que tanto ensina, mas que pouco se aprende,
ainda que seja em forma de prosa ou de poesia.
Ana Paula Coelho