Quando a solidão não passa de paredes
minha dor precisa de um papel
ou de um hotel que seja...
Eu tomo meu vinho barato
e então adivinho o que me espera:
a eternidade da noite, o luar e as estrelas
Tantas perguntas voando atrás das respostas
e as únicas asas que ganham brancas nuvens
estão no anjo mais distante que me dilacera
o peito, o leito... Essa sufocante atmosfera.
Ana Paula B. Coelho
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