E a solidão de mil faces, sempre escolhia a noite para assombrá-la. Mas ultimamente a visitava pela manhã, no final da tarde ou no meio de uma oração. Vinha para desacreditar a esperança, o sorriso que ela sustentava apesar do cântico de caos...
A solidão parecia uma raiz profunda na terra, enquanto ela era só a árvore lutando para que suas folhas respirassem sob a intempérie.
Ana Paula B. Coelho
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