Assim a noite silencia:
plena no instante dos teus olhos
meio vagos de sono, mas súbitos
no novo desejo que anseio saciar...
É madrugada já
e o mundo dorme
menos teus braços
que me envolvem
em sonetos - laços
de ternura e de luar...
E quando amanhece... Não,
não vejo sol querendo clarear
nem ouço salmo de pássaros
abençoando o ouro dos dias
vejo somente simples poesia
apostando versos em você.
Ana Paula B. Coelho
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