Inverno e palavras

Somos inverno
sob o estado que não pretendemos
sentenças ressurgem
por trás dos muros que erguemos
mas o coração continua batendo
pois nasceu para uma trajetória de sangue 

Somos palavras
sob o desespero dos que não entendem
esmaece o entardecer
morrendo do luar e brilho das estrelas
mas as centelhas resistem
porque nasceram para uma odisseia de ideias.

Ana Paula B. Coelho

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